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Rolante, caminho para Julio Voltz

Meu avô Julio Voltz, nascido na Linha Imperial, Nova Petrópolis/RS migrou para Rolante, no vale do rio Paranhana. É uma região com muita história e turismo pouco explorado ainda. Acompanhe abaixo:

 Pelo ano de 1888, iniciou-se o povoamento da sede de Rolante no município de Santo Antônio da Patrulha. De acordo com alguns historiadores, os tropeiros que levavam gado do Rio Grande do Sul para São Paulo se reuniam em Viamão para seguir a estrada geral de Cristóvão Pereira de Abreu, na direção do território paulista.

  Esse roteiro atravessava o território do atual município de Rolante. Por volta de 1734 e 1735, quando de sua abertura, a estrada geral de Cristóvão Pereira de Abreu apresentava precárias condições de trânsito, embora fosse utilizada pelos viajantes que se dirigiam para o Norte. Segundo informações, Ilha Nova, na área do atual campo de futebol do Avante, em Rolante, era um dos locais de pouso dos tropeiros. José Maciel Júnior, historiador, descendente da região, fala do nome Rolante: “O nome Rolante proveio do fato de o arroio, que serve de divisa atualmente entre esse município e o de Santo Antônio da Patrulha ser impetuoso e violento no período de suas cheias, levando tudo de roldão.”

  A referência mais remota sobre a colonização de Rolante, segundo a Revista do Arquivo Público do Rio Grande do Sul (número 06 a 12) consta que a doação oficial de terras a açorianos, em Rolante, data de 1761,quando o Governador Ignácio de Madureira concedeu Terras a José Ferreira de Carvalho.

  Segundo informações orais, em 1882 teve inicio a chegada dos primeiros imigrantes alemães, vindos das colônias velhas, que se dirigiam para Alto Rolante (hoje Distrito de Rolante). O historiador Ademir Rost diz que em 1908, Giácomo Lodi, Carlos Franzoni e Miguel de Carli, donos de uma Empresa Colonizadora, adquiriram terras ao nordeste de Rolante em local a 800 metros de altitude, loteando-o com o nome de Nova Trípoli. Segundo tradição oral, por volta de 1910, uma leva desses proprietários, na época da primavera, vieram acompanhados de um sacerdote católico para Nova Trípoli, onde construíram suas casas e uma Sociedade Italiana, que chegou a ter bandeira e hino próprios. Essas terras de Nova Trípoli, já não pertencem a Rolante, ficaram com Riozinho.

A Formação Étnica Rolantense

Primeiramente, com o interesse de Portugal em povoar o Rio Grande do Sul, chegaram em Rolante os luso-brasileiros.

  A colonização de Rolante teve o seu início em 1882 com a vinda das primeiras famílias de etnia germânica, os teuto-brasileiros.

  Os primeiros imigrantes alemães chegaram em Rolante no ano de 1924.
 
  Os primeiros imigrantes ítalo-brasileiros chegaram a partir de 1890.

Urbanização

 
  O território original de Rolante fazia parte integrante do município de Santo Antônio da Patrulha.
  Durante 71 anos, Rolante ficou pertencendo ao 1º Distrito de Santo Antônio da Patrulha.

Emancipação

 
  Em 28/02/1955, após inúmeras tentativas frustradas, Rolante emancipou-se de Santo Antônio da Patrulha.

Geografia

 
  Atualmente, Rolante possui aproximadamente 21.000 habitantes.
 
  Sua área é de 296,99 km² , sendo 78,2% área urbana e 21,98% área rural.
 
  Rolante limita-se ao norte com São Francisco de Paula, ao sul com Santo Antônio da Patrulha, ao leste com Riozinho e a oeste com Taquara.
 
  O núcleo urbano de Rolante está a 38 metros acima do nível do mar.
 
  Os pontos culminantes são o Pico do Canta Galo com 855m e o topo do Morro Grande com altitude de 841m. 


Turismo

Foto : Nei Eugenio Maldaner
Chuvisqueiro é uma queda d'água continua de 70 metros, de facil acesso, com possibilidades de realizar Canyon, Rapel ou apenas acampar. 
 
Chegando na Cachoeira do Chuvisqueiro que fica em Rolante no RS, ficamos estasiados de vermos toda aquela água, caindo, lindo é pouco, e tão perto de grandes centros como Porto Alegre, alem de pouco conhecido.

Nestes dias tinha chovido e então a água vinha em maior abundância, tornando maior o volume de queda, a beleza aumentava.

Mesmo com fácil acesso, não é muito acessado, tem um grande local para camping, e infra estrutura.

Talvez por não existir um grande lugar para nadar e banho, alem de o acesso ser por estrada de chão, também menos pessoas possam conhecer uma cachoeira tão linda.
 
Fonte: Inema

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3 Comentários

  1. Gostei muito de sua matéria, uma verdadeira aula.
    Abraços forte

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  2. Anônimo4/10/2010

    Olá, desculpe invadir seu espaço assim sem avisar. Meu nome é Fabrício e cheguei até vc através Usuário Compulsivo. Bom, tanta ousadia minha é para convidar vc pra seguir meu blog Narroterapia. Eu sei que é um abuso da minha parte te mandar essa propaganda control c control v, mas quem escreve precisa de outro alguém do outro lado, além sinceramente gostei do seu comentário e do comentário de outras pessoas. Estou me aprimorando, e com os comentários sinceros posso me nortear melhor. Dei uma linda no seu texto, vou continuar passando por aqui...rs



    Narroterapia:

    Uma terapia pra quem gosta de escrever. Assim é a narroterapia. São narrativas de fatos e sentimentos. Palavras sem nome, tímidas, nunca saíram de dentro, sempre morreram na garganta. Palavras com almas de puta que pelo menos enrubescem como as prostitutas de Doistoéviski, certamente um alívio para o pensamento, o mais arisco dos animais.


    Espero que vc aceite meu convite e siga meu blog, será um prazer ver seu rosto ali.


    Abraços

    http://narroterapia.blogspot.com/

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  3. Olá td bem com você?

    EStou escrevendo um documentário sobre Riozinho, gostaria de entrar em contato.

    Email. socramfrii@gmail.com

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