
O Reno foi descoberto a partir de um período chamado "romantismo renano" e remontam aos séculos 17 e 18, quando uma viagem à Itália, cruzando o Vale do Reno, passou a fazer parte da formação cultural dos nobres do norte da Europa. No final do século 18 foi descoberto por um número cada vez maior de poetas, músicos e escritores alemães, tornando-se um tema constante da literatura germânica. Antigas lendas, envolvendo cavaleiros medievais, dragões, sereias e duendes, foram registradas literariamente pela primeira vez. As lendas renanas tiveram sua consagração na ópera através de Richard Wagner, com a quadrilogia O Anel do Nibelungo, que reúne as obras Ouro do Reno, As Valquírias, Siegfried e Crepúsculo dos Deuses.
Disputa teuto-francesa
Também politicamente importante, o rio Reno representou durante muito tempo o ponto central das discórdias entre franceses e alemães. Indiferentemente de que fossem monarquistas ou revolucionários, os franceses reivindicaram durante décadas o Reno como fronteira oriental do seu país. No correr da história, ao cabo de guerras e tratados, a margem esquerda do rio mudou várias vezes de nacionalidade.
O surgimento do turismo no Vale do Reno deveu-se em grande parte às descrições de viagens feitas por escritores de diversas nacionalidades. Assim, Lord Byron escreveu Childe Harold’s Pilgrimage depois de visitar a região em 1816. E, como conseqüência, multidões de ingleses invadiram pouco tempo depois o Vale do Reno, numa constante peregrinação turística só interrompida em épocas de guerra. Cruzeiro pelo rio em vídeo abaixo
Fontes: Wikipédia e Deutsche Welle
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