Os amantes das bolachas de mel que quiserem conhecer as cidades de origem dessa especialidade precisam percorrer a Alemanha. Aachen, Coburg, Nurembergue e Pulsnitz são destinos dos peregrinos do 'lebkuchen'.
A origem da palavra alemã lebkuchen é incerta. Alguns pesquisadores acreditam que signifique "bolo da vida": leb (deleben – vida, viver) e kuchen (bolo). Outra origem possível é laib(corpo), numa referência ao corpo de Cristo. Em latim, libumsignifica tanto "pão achatado" quanto "oferenda".
Pfefferkuchen (literalmente "bolo de pimenta") é outro nome do lebkuchen, numa referência às especiarias raras usadas até hoje no preparo do doce.
Historiadores afirmam que a macia bolacha natalina foi inventada na Bélgica, seguindo de lá para Aachen, onde recebeu o nome de aachener printen.
Em seguida, as freiras nos conventos francônios adotaram o doce como sobremesa. O termo lebzelterou pfefferkuchenbäcker, designando o padeiro de lebkuchen, foi documentado pela primeira vez em 1296, em Ulm, depois em 1370 em Munique, e 25 anos mais tarde, em Nurembergue, na Francônia.
Os ingredientes básicos do lebkuchen são: farinha de trigo, mel, amêndoas e especiarias (principalmente canela, cravo e anis). Em lugar do fermento convencional, usa-se sal amoníaco ou potassa (carbonato de potássio).
Fonte: DW
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