Após abandonar o seu país, os refugiados de guerra tem esperanças em novas terras, porém nem sempre encontram o seu destino, o mar revolto, as condições em terra, a revolta das autoridades e da população que não os quer.
Mas a Alemanha, através da primeira-ministra Ângela Merkel, os quer e vai os acolher em sua totalidade. Milhares de refugiados chegam a Alemanha e Áustria
Após jornada exaustiva a partir da Hungria, migrantes foram recebidos com aplausos e mensagens de boas vindas na estação de Munique. Na Áustria, requerentes de asilo ganharam cobertores e comida.
Depois de uma exaustiva viagem, cerca de 6 mil refugiados foram recebidos com aplausos neste sábado (05/09) na estação de Munique, no sul da Alemanha, segundo autoridades da Baviera.
Moradores lotaram as plataformas para receber os requerentes de asilo, principalmente sírios, vindos da Hungria. A multidão aplaudia cada novo trem que chegava com centenas de migrantes.
Eles eram levados a tendas para registro e, posteriormente, a centros de acolhida para refugiados ao redor do país. De acordo com o Ministério do Interior alemão, é esperada a chegada de mais 7 mil requerentes de asilo até o final deste domingo, principalmente, em trens vindos da Áustria.
Depois de uma semana de caos nas ruas e estações de trem da capital Budapeste, a Hungria disponibilizou ônibus para transportar cerca de 4 mil refugiados até a fronteira com a Áustria.
Em Viena e nas cidades da fronteira austro-húngara, os requerentes receberam cobertores, sacos de dormir e comida. Milhares decidiram fazer o trajeto de Budapeste até a fronteira com a Áustria a pé.
Muitos migrantes relataram o alívio de ter deixado a Hungria. O governo do país tem empregado um discurso contra a imigração. "Foi uma situação horrível na Hungria", relatou um migrante logo após chegar em Viena. Um refugiado da Síria comemorou. "Estamos felizes. Agora vamos para a Alemanha."
Este caravana, a maior desde a segunda grande mundial, chega neste momento ao lugar onde serão orientados a procurar a Indústria alemã que promete empregar refugiados.
Presidente da Confederação da Indústria Alemã diz que empresas precisam de mão de obra estrangeira e critica demora na concessão de asilo. Chefe da Daimler propõe informar sobre oportunidades nos centros de acolhida.
Com informações da DW
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