Haribo produz 100 milhões de ursinhos de goma por dia |
As famosas "Gummibärchen" dominam o mercado de doces na Alemanha e são populares em todo o mundo. Até mesmo Albert Einstein era fã das balas coloridas, que começaram a ser produzidas em 1920.
A produção artesanal de balas que começou com um saco de açúcar, uma placa de mármore, um fogão de tijolos e uma chaleira de cobre deu origem a uma das maiores empresas de doces do mundo. A responsável pelos famosos ursinhos de goma alemães (Gummibärchen) é a Haribo, líder no mercado europeu e a queridinha do país.
Com o lema Haribo macht Kinder froh und Erwachsene ebenso – "Haribo faz as crianças felizes e os adultos também” – os ursinhos de goma são a guloseima mais popular da Alemanha. Os ursinhos com sabores de frutas são produzidos hoje em dez países.
O fundador, Hans Riegel, registrou a marca Haribo em 1920. O nome é a junção das iniciais do criador e da cidade de Bonn, no oeste alemão, onde a empresa foi primeiramente instalada. Hoje, a principal loja da marca, no centro da cidade, traz toda a variedade de balas de goma e um mural com a história dos doces de sucesso mundial.
Na antiga capital da Alemanha Ocidental, a corrida para colher castanhas no outono é frenética. Desde 1936, a Haribo faz todos os anos uma campanha de troca das castanhas por Gummibärchen.
Em dois dias de outubro, centenas de famílias fazem filas em frente à fábrica para fazer a troca. As pessoas arrastam sacos enormes ou carrinhos com caixotes cheios de castanhas colhidas nas ruas. Dez quilos de castanha (Kastanie) ou cinco quilos de bolota, o fruto do carvalho (Eichel), as preferidas dos esquilos, valem um pacote de um quilo de balinhas de goma.
Os ursinhos de goma alemães eram um dos doces preferidos do imperador alemão Guilherme 2º, do escritor Erich Kästner e do cientista Albert Einstein. Atualmente, a empresa produz 100 milhões de Gummibärchen por dia.
Em 2017, a Haribo foi acusada num documentário exibido pela emissora alemã ARD de usar cera de carnaúba produzida sob condições ilegais no Nordeste brasileiro. A cera é utilizada para dar brilho às balas de goma e evitar que elas grudem entre si. Após auditoria, a empresa alegou que as denúncias de condições de trabalho análogas à escravidão é "monstruosamente exagerada".
Fonte: DW
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