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Museu em homenagem ao cão salsicha





O Museu Dackel, com objetos inspirados na raça Dachshund, está localizado na cidade de Passau, no sul da Alemanha. Entre os objetos em homenagem ao cão salsicha tem até um esboço feito por Pablo Picasso.

Além do pastor-alemão, o dachshund é considerado até hoje um símbolo do estilo de vida alemão – ou, mais ainda, do estilo de vida bávaro – e são conhecidos por sua personalidade forte e teimosia. 

O Museu Dackel foi inaugurado em abril de 2018 e entre os milhares de itens expostos estão esboços do cachorro de corpo alongado feitos por Pablo Picasso e Andy Warhol.

O que Napoleão Bonaparte, Abraham Lincoln, Pablo Picasso, Andy Warhol e a cantora Adele têm em comum? Seu amor pelos cachorros da raça dachshund ou teckel – mais conhecidos como salsichas.

Durante décadas, o pequeno e robusto cachorrinho era muito popular entre os alemães. 

Mas, agora, labradores, chihuahuas e pugs superaram os cães da raça dachshund, que, de acordo com a revista alemã Partner Dog e a associação de registro de animais Tasso e.V., caiu para o 29º lugar no quesito popularidade.

Atualmente, em nenhum lugar do mundo existem mais representantes da raça dachshund do que no Japão, onde cerca de 20 mil filhotes nascem todos os anos. Em comparação, em 2017, nem a metade nasceu na Alemanha.

Portanto, nas ruas alemãs o teckel está definitivamente em baixa. Incoformados, os empresários Josef Küblbeck e Oliver Storz criaram um museu sobre a raça na cidade bávara de Passau, no sul da Alemanha. 

Durante 20 anos, eles tiveram cães da raça em todas as suas variações e, então, um colecionador da Bélgica cedeu sua coleção de objetos para os dois. No novo Dackel Museum, que abriu as portas no último domingo (01/04), eles expuseram as milhares de peças, que incluem dachshunds feitos de porcelana, em forma de abridores de garrafa ou enfeites de árvore de Natal e retratados em pinturas.

Até mesmo o "Wackeldackel" – a réplica do cachorrinho que balança a cabeça e costumava ter um lugar de honra no vidro traseiro de carros alemães – está nas vitrines, bem como "Waldi", o colorido mascote dos Jogos Olímpicos de Verão de 1972.

"Os dachhunds são astutos, agradáveis, sociáveis, rápidos, inteligentes, persistentes, carinhosos, leais, amorosos e dedicados", opina Küblbeck.

Ele e Storz leram tudo sobre os dachshunds e têm várias histórias na ponta da língua: quando a raça saiu de moda na virada do milênio, o cantor britânico Liam Gallagher comprou dez dachshunds só para a raça não acabar, contam os empresários.

Em Passau, muitos proprietários de lojas já adotaram a tendência: em restaurantes italianos há pizzas em formato de dachshund e, em padarias, pretzel e chocolates.

No entanto, o primeiro museu sobre a raça dachshund na Alemanha também tem opositores que gritam alto e dizem que ele não tem nada a ver com cultura. Apesar da desaprovação de alguns, Küblbeck e Storz não se deixam abalar e estão orgulhosos do museu.


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