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Hino a Alegria - Ode to Joy

O Hino da Alegria, ou Ode à Alegria (em alemão Ode an die Freude), é o nome do poema escrito por Friedrich Schiller em 1785 e cantado no quarto movimento da 9.ª sinfonia de Ludwig van Beethoven.


Neste poema Schiller expressa uma visão idealista da raça humana como irmandade, uma visão que tanto este como Beethoven partilhavam.

Em 19 de Janeiro de 1972 o hino de Beethoven foi oficialmente adotado pelo Conselho da Europa. Geralmente é tocado sem letra, pois a música é uma linguagem universal e per se obtém o mesmo efeito de como se fosse cantada. 

O hino expressa os ideais de liberdade, paz e solidariedade, ambicionados pelo continente europeu e suas instituições como um todo. Na altura, Herbert von Karajan compôs os três arranjos oficiais: um para piano, um para instrumentos de sopro e outro para orquestra. Em 1985 a União Europeia adotou o mesmo símbolo com todos os significados a este inerentes, sendo ela a sucessora do antigo Conselho da Europa.

Este hino não substitui os hinos nacionais dos países-membros, mas funciona como uma forma de celebração do lema da União Europeia na sua plenitude e exalta os valores que todos os países se comprometem ao aderir a esta União.

Ele é entoado em cerimonias oficiais da União Europeia, e em vários tipos de manifestações e eventos que envolvem a instituição. Seu uso não se resume, no entanto, exclusivamente à União Europeia, mas a toda a Europa como uma ideia alargada.

Em muitos países como na Alemanha e no Japão a Nona Sinfonia é executada em Concertos no Reveillon.

Ode à Alegria, de Friedrich von Schiller, tradução do original, tal como se canta na nona sinfonia de Ludwig van Beethoven.


(Barítono)
Oh amigos, mudemos de tom!
Entoemos algo mais agradável
E cheio de alegria!
(Barítonos, quarteto e coro)
Alegria, mais belo fulgor divino,
Filha de Elíseo,
Ébrios de fogo entramos
Em teu santuário celeste!
Teus encantos unem novamente
O que o rigor do costume separou.
Todos os homens se irmanam
Onde pairar teu vôo suave.
A quem a boa sorte tenha favorecido
De ser amigo de um amigo,
Quem já conquistou uma doce companheira
Rejubile-se conosco!
Sim, também aquele que apenas uma alma,
possa chamar de sua sobre a Terra.
Mas quem nunca o tenha podido
Livre de seu pranto esta Aliança!
Alegria bebem todos os seres
No seio da Natureza:
Todos os bons, todos os maus,
Seguem seu rastro de rosas.
Ela nos dá beijos e as vinhas
Um amigo provado até a morte;
A volúpia foi concedida ao humilde
E o Querubim está diante de Deus!
(Tenor solo e coro)
Alegres, como voam seus sóis
Através da esplêndida abóboda celeste
Sigam irmãos sua rota
Gozosos como o herói para a vitória.
(Coro)
Abracem-se milhões de seres!
Enviem este beijo para todo o mundo!
Irmãos! Sobre a abóboda estrelada
Deve morar o Pai Amado.
Vos prosternais, Multidões?
Mundo, pressentes ao Criador?
Buscais além da abóboda estrelada!
Sobre as estrelas Ele deve morar.

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